quinta-feira, maio 9, 2024
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Araguaína aplica fumacê nos bairros da cidade para conter crescimento da dengue

Os bairros de Araguaína estão recebendo a aplicação do fumacê para conter a proliferação do mosquito aedes aegypti, que é o transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Só nos primeiros 10 dias de 2022, já foram notificados 179 casos de dengue. A estratégia faz parte da intensificação da Prefeitura em combate ao vetor, que ainda conta com visitas domiciliares dos agentes de endemias.

Alerta vermelho
De acordo com o último LIRAA (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti), que mede o número de focos do mosquito Aedes aegypti por casa, Araguaína alcançou uma marca de 8%, um valor considerado alto, já que o índice máximo aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1%. A porcentagem foi obtida por meio de pesquisas no último bimestre e cresceu em relação ao quarto bimestre (setembro e outubro), quando marcou 4,9%.

O ano de 2020 foi atípico devido à pandemia da covid-19, o que levou muitos moradores a evitarem os pontos de saúde para relatarem a dengue e pode ter causado uma subnotificação. Levando em consideração esse registro, 2021 terminou com número de casos quase 4 vezes maior, aumentando de 340 para 1.284 confirmados.

Intensificação do combate
A aplicação pelo fumacê foi iniciada na última quarta-feira, 12, e seguirá a programação nos períodos das 3h30 às 8 horas e das 15h30 às 20 horas. O serviço está sendo realizado com dois veículos nos bairros, que passarão por três vezes nos bairros com maior incidência da dengue.

Até o momento, 26 bairros onde moram mais de 90 mil pessoas têm programação para o fumacê: Ana Maria, Araguaína Sul, Centro, Céu Azul, Dom Orione, Jardim dos Ipês 1, Jardim Paulista, Morada do Sol 1, Noroeste, Nova Araguaína, Raizal, Cimba, Costa Esmeralda, Lago Azul 1 e 4, São João, Senador, Carajás, Maracanã, Palmas, Tocantins, Universitário, Vitória, Tiúba, Vila Azul e Vila Ribeiro.

Limpeza nas casas
Em 2021, os agentes de endemias realizaram quase 400 mil visitas domiciliares e destruíram 30 mil focos e mais 86 mil depósitos que poderiam vir a ser focos. A grande maioria, 74% dos focos, estava dentro das residências; outros 19%, em terrenos baldios; 6%, em comércios; e 1%, em outros tipos de locais.

Os principais recipientes de desenvolvimento das larvas do mosquito são comuns em todas as residências. Entre quase 80% dos locais que são encontrados focos são vasos, pratos e fracos com plantas, bebedouros de animais, e sacos plásticos, potes, garrafas e latas descartadas inadequadamente. Pneus e outros materiais rodantes que são comumente associados a criadouros são 13% dos focos.
Ramon Macedohttp://www.soudepalmas.com.br
Professor e Jornalista - MTB 1080/TO. Fundador do portal de notícias Sou de Palmas. Contato (63) 9 9274-5503 | E-mail: [email protected]

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